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PP quer Tereza Cristina como adversária de Lula na disputa para presidência em 2026

A senadora sul-mato-grossense Tereza Cristina (PP) é tida como um dos principais nomes da direita para disputar a Presidência da República em 2026.

Tereza Cristina ganha força dentro do partido para uma eventual embate com Lula (PT) pela cadeira do executivo em 2026, sobretudo após a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Senadora mais votada da história de Mato Grosso do Sul, a ex-ministra do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é postulante junto  dos governadores Romeu Zema (Novo-MG), e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), como uma das principais adversárias do atual presidente em uma eventual reeleição daqui a três anos.

Presidente nacional do partido, Ciro Nogueira, disse que a sigla “pensa totalmente em Tereza Cristina como opção para 2026”, informação repassada à repórter Júlia Zaremba, da GloboNews.

À repórter, Tereza Cristina disse que o debate acerca da presidência é muito recente. “A gente sabe que está muito cedo, me sinto honrada quando seu nome é lembrado para as eleições de 2026”, falou. Na oportunidade, a senadora disse que ninguém é candidato de si mesmo, informação confirmada pela própria senadora anteriormente.

Cabe destacar que em junho deste ano, Nogueira esteve em Campo Grande junto de Tereza Cristina na filiação da prefeita Adriane Lopes ao partido. Na ocasião, o ex-ministro da Casa Civil  teceu críticas ao atual governo e projetou, sem citar nomes, uma mulher ao posto de presidente da República. “A falta de comando do presidente tem levado nosso povo à desesperança.

Todos sabem da minha lealdade ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Quero dizer que caso o nosso capitão não possa e não queira ser presidente da República, quem sabe não chegou a hora de termos uma mulher disputando a presidência”, disse.

Em complemento à fala do presidente nacional do partido, Tereza Cristina destacou o crescimento do Progressistas e disse que a sigla pretende ser o maior partido do país. “Seremos o maior partido do Brasil. Partido do equilíbrio e que tem responsabilidade com o Brasil, nas grandes pautas nacionais”, frisou. Atualmente o partido conta com seis senadores e 41 deputados.

A ex-ministra é cotada para presidir um Instituto gerido e bancado pelos empresário de todos os setores, sobretudo do agronegócio. “Se chamará Instituto Campos e deve ser lançado depois do dia 7 de setembro, aqui na zona sul de São Paulo , segundo a senadora, vão fazer parte empresários de vários segmentos, sobretudo do agronegócio, onde o objetivo é debater políticas públicas”, disse Zaremba.

Nesta quarta-feira (16), a senadora se reuniu com a prefeita de Sidrolândia Vanda Camilo, também do PP, além de Germino Roz (PSDB), em Brasília.

*Correio do Estado